Por Ana Luiza Rigueto
Se é para ser pós-moderno, aqui vamos nós. Poucas vezes sigo algum ímpeto: de pensar e realizar, de ter um lampejo e fazer. É raro, é ralo. Mas aqui estou, publicando. Vamos falar, vamos falar de mim, sim, de mim, dos outros, de casos a parte e particulares. Acaso tenha visto meu outro blog declarado, mas não divulgado, o 'Ô ana', perceberá que são coisas completamente diferentes. Mas verá também que eu, 'a' eu, estou lá, de uma forma ou de outra, sempre numa tentativa ou declarando desistência. Ou pedindo trégua. Ou sussurrando. Ou disfarçando. Ou gritando. Tanto faz.Se é para sermos pós-modernos, que sejamos. Pelo menos aqui. Que esse seja o meu lapso de exibicionismo declarado. Que aqui eu tenha voz, pelo menos a virtual. A mal falada por mim mesma, a desacreditada por mim mesma, a subjulgada por mim mesma. Hoje estou aqui, fazendo o que pensei que não faria, dizendo o que julguei não ser necessário, sendo tão... contraditória. Mas sendo. E por isso abarcando a contradição em plenitude, ou em quase plenitude - porque é virtual, e o que é virtual não é tão pleno assim (e nessa parte dou vazão a 'eu' que pensa que tudo deve ser vivido em particular e com poucos para ser pleno). Mas estou falando por meus pensamentos. E isso quase me basta - quase, porque é virtual.
Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida.
Pode pular pro minuto 2:35 da música, que é a parte que importa.
Gostei muito do teu blog guria. Compartilho de tuas ideias. Se você quiser visitar, tenho um blog também, só que não é no Blogger (pois acho complicado demais, e de complicação tá bom só a minha vida mesmo)... Aqui: http://www.mundoapoteotico.tumblr.com/ Irei ficar voltando na página esperando posts novos. E quero deixar-lhe essa mensagem: Quase ninguém sabe o que ta fazendo da vida...
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